quarta-feira, 6 de julho de 2011

Filmes mudos......



Pois, nesse tempo significavam uma tremenda seca. O único que vi numa tela gigante de cinema, foi a Quimera do ouro , do Chaplin. Lembro-me da casa em perclitante equilíbrio no precipício, do jantar das botas e dos atacadores. Muitos anos depois, à boleia de Bérard da Costa, sentei-me no sofá a ver Aurora de Murnau, filme de 24. Provavelmente um dos melhores filmes que vi até hoje, ou mesmo, caso se use a linguagem da moda, o filme da vida. A história do pobre aldeão cuja cabeça é feita pela turista endinheirada, que tenta matar a mulher mas, num último momento, não o faz, com uma maravilhosa fotografia a preto e branco e, dizem os entendidos, pela primeira vez vemos a câmara a percorrer os passos das personagens e deixar o lugar estático que ocupava, fazem deste um dos filmes mais complexos quw se vê. Murnau, cujo Tabu também merece figuara nesta galeria, filma com tal sensibilidade que julgamos estar lá metidos e, por artes que não consigo ver, sermos a personagem que se debate perante o plano que ele próprio arquitectou. Brilhante. Sete estrelas e picos!!!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Querem saber como funciona um banco??



Filme de Natal (não há um que escape, tal como o peru),Do cèu caiu uma estrela, filme de Capra de 46, retrata a vida pacata de Bedford Falls. Lá, um jovem bom, altruísta (geralmente coisas que abunda na sociedade de hoje) de nome Bailey tenta ajudar a vida dos seus vizinhos, mas um vilão sem maneiras faz o contrário. Vemos no início do filme, Bailey a tentar o suicídio, quando é ajudado pelo seu anjo da guarda Clarence, que lhe vai mostrar como a vida da pacada cidade, sem ele não seria agradável. Numa cena, após ter perdido o dinheiro do seu banco, Bailey explica o que são os activos e passivos do banco. A Economia no seu melhor. Como tudo acaba bem, o sininho toca e Clarence vai ter as sua asas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ai os Gregos !!!!!!



Devido, talvez, às convulsões gregas, lembrei-me de Zorba o Grego, filme de Cacoyannis de 64. Ainda hoje consigo ver a cena final na praia, com a dança da Sirtaki, música de Theodorakis, de Anthony Quinn o camponês grego, e Alan Bates o escritor que volta para tomar conta da mina do pai. Uma bela composição de Quinn, a par dos que fez em O segredo da Santa Vittoria, no Viva Zapata e nesse western de Sturges O último comboio de Gun Hill. Filme bem construído, tinha também em Irene Papas, uma bela viúva que dava água pela barba aos habitantes locais de uma pequena aldeia em Creta. Oh, mas a dança final !!!!!!!!!!!!!!