quarta-feira, 6 de julho de 2011

Filmes mudos......



Pois, nesse tempo significavam uma tremenda seca. O único que vi numa tela gigante de cinema, foi a Quimera do ouro , do Chaplin. Lembro-me da casa em perclitante equilíbrio no precipício, do jantar das botas e dos atacadores. Muitos anos depois, à boleia de Bérard da Costa, sentei-me no sofá a ver Aurora de Murnau, filme de 24. Provavelmente um dos melhores filmes que vi até hoje, ou mesmo, caso se use a linguagem da moda, o filme da vida. A história do pobre aldeão cuja cabeça é feita pela turista endinheirada, que tenta matar a mulher mas, num último momento, não o faz, com uma maravilhosa fotografia a preto e branco e, dizem os entendidos, pela primeira vez vemos a câmara a percorrer os passos das personagens e deixar o lugar estático que ocupava, fazem deste um dos filmes mais complexos quw se vê. Murnau, cujo Tabu também merece figuara nesta galeria, filma com tal sensibilidade que julgamos estar lá metidos e, por artes que não consigo ver, sermos a personagem que se debate perante o plano que ele próprio arquitectou. Brilhante. Sete estrelas e picos!!!!!

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